quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Hoje

Hoje tive saudade do passado, quando as asas da minha vida levavam-me aos mais altos vôos cujo jamais poderia alçar. Hoje lembrei de ti; lembrei o quanto amo mesmo não me amando, lembrei de quando sonhava estar ao seu lado e ser feliz eternamente. Hoje lembrei de meu avô, quando me levava ao jogo, me ensinava a gritar, pular e torcer. Na saída pagava um lanche fazendo-me o garoto mais feliz do mundo. Hoje lembrei do passado que errei, dos caminhos que andei. Hoje lembrei que tenho medo de fracassar na jornada que acredito ser a que o sucesso me condiciona. Hoje tive saudade de você, que mesmo a pouco tempo em minha vida sabe fazer sentir falta. Hoje lembrei do gosto do beijo proibido, dos amores perdidos e dos sonhos longincos, pudera ter realizado parte deles. Hoje lembrei o medo do desemprego, o clima de desapego e as críticas do que desejo; dessa arte tão injusta perante os filhos que a cultuam. Hoje lembrei da menina de cabelo curto que ama o garoto latino do sertão; do que adianta esse amor se é tudo ilusão? Hoje lembrei do meu coração, das lágrimas de emoção e dos momentos que sonhei viver e nunca pude esquecer. Hoje lembrei daquela noite em que disse que te amava, dos sonhos e lugares que programava. Hoje lembrei de Recife e da alegria de seu Carnaval que sonharei do meu quintal. Hoje vi o quanto escrevo e desejo. Mas hoje não vi você, meu sonho, minha crença, minha fé. Será que perdi em algum caminho onírico? Será que está no paraíso? Hoje eu vi quem sou. Hoje sei o que pro hoje eu serei. Hoje.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Caneta

Quando a caneta muda o mundo. Quanta agonia disfarça a alegria de ser aquilo que não é. Poderia ser simples abrir a porta e ver o mundo com uma energia exposta a te levantar. Posso ver cada passa, cada palavra guiando a tinta e escrevendo a trilha que satiriza cada fato estranho que passo. Não seria o acaso mudar os rumos do coração tão claro e exato? Pudera ser como sonhamos cada passo dado na avenida do destino; mas o tráfego muda como a caneta muda de linha. Silencia como um ponto. Odeio ser dono da caneta pois me obriga a escrever as linhas da minha vida quando a criatividade faz um buraco na mente. Invente. Não sei se o português é errado mas seria fato falado se o corretor fosse automático, assim nunca sofreria com as dores da ferida de ter amado e nunca ter me confiado. Isso é fato.

domingo, 22 de novembro de 2009

Estranho é ver como as coisas invertem. Estranho é ver como as pessoas são. Estranho é sentir que quer atingir aquilo que não se atinge quando a felicidade vem. Estranho é ver o perfeito se mostrar falso da noite pro dia. Seria perfeito se tuas palavras fossem estabelecidas por você. Sua felicidade é que importa e não o desejo que parece carregar no teu peito. A felicidade é maior que pensa e mais abrangente. Se minhas palavras não fazem sentido a todo horizonte que almeja chegar, repare o que aprendeu com tudo. Definir os caminhos de cada jornada independe da estrada escolhida, que a felicidade pensada seja realizada. Não importa se tens que esperar aquilo que aquece a bateria do seu corpo, importa que se sente livre daquilo que te prende a um sentimento não realizado. Vai , sente a brisa da sua jornada, naquela bela estrada e descreve o gosto com tom saudosista pra que um dia, quando curar a magoa possamos rir dessa história como se tudo fosse uma grande piada. Clareia a escura ideia... Escura... Clareia!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Questão.

O coração angustiado sobre os caminhos a serem tomados. Poderiam vender amor no mercado, seria mais prático, fato.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pegadas

Tudo parece tão frágil e tão esfumaçado...
Poderia esperar mais, mas não espero.
Poderia crer mais, mas não tenho fé.
Poderia ir mais fundo, mas meu pulmão não aguenta mais.
O que poderia dizer de cada casa passada, cada quarto visitado se todos permanecem na minha mente, exalando seu odor de chuva da tarde. Queria ter colocado virgulas nos pontos e parágrafos nas frases mal elaboradas. Mas deixei meus rabisco ali, parados, jogados e se desgastando com o tempo. Hoje tentei juntar cada texto e cada palavra e então vi, a frase mais dura que pude criar sem intenção. Você.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Solo

Hoje sou eu e Deus. Vi que virou as costas. Não quero mais ver o brilho apagado. Sejamos práticos e não hipócritas; nunca aconteceu. De vez as palavras que vinha sobe ti já não me encantam mais. Os interesses morreram e eu sigo só. Não vou mais dizer, vou andar, ver o brilho no olhar alheio; ouvir os pássaros cantarem no meu peito e sorrir de costas. Não és mais daqui, fique e viva ai. O tempo vai passar e tudo não será mais que uma linha de história. Vamos deixar o silencia reinar, da minha boca não ouvirá, da minha mente sairá, do meu coração você não mais está. Eu sigo só porque hoje feliz eu estou. Hoje eu sigo só.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Último Recado.

Fácil é gostar de ti.
Difícil é te-la comigo.
Mesmo vendo a mim.
Você não enxerga nenhum sentido.
Sentado aqui estou,
vou esperar.
De certo vou me apaixonar,
mas se tu não falar,
no esquecimento nosso sentimento vai ficar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Clichê

Fique com os que ama.
Dê sua atenção para aqueles que são da sua vida;
pois nunca fiz parte dela.
Hipocrisia disfarçada dúvida me causa horror.
Ontem era parte importante, hoje sou descartável.
Hipocrisia, cansamos de ser usado.
Me mostre algo diferente já que pede o diferente.
Olha para si antes dizer do alheio.
Hoje olho sobre meus ombros e vejo que cansei.
Pra que desperdiçar a energia se nem olhar você é capaz de dar para mim.
Hipocrisia, a última que cometo está na próxima linha.
Hipocrisia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Silêncio

O silêncio é a melhor resposta.
O silêncio é a melhor porposta.
O silêncio mostra o que realmente gosta.
O silêncio mostrou seu adeus antes de escrever.
O silêncio.
O silêncio me faz calar.
O silêncio diz que nunca mais vou te procurar.
O silêncio fala que não quero mais existir pra você.
O silêncio é o exemplo que cansei de tanta infantilidade.
O silêncio escreve na lápide fim.
O silêncio.

domingo, 6 de setembro de 2009

Seus detalhes.

Já disse que é seu;
corre buscar.
Já disse que pode
não me encontrar.

Com a chave na porta
tem que chegar.
Pegue essas rosas
que vou deixar

Não crie conselhos;
não se amarre a mim.
Não me peça trocados;
vai ser o fim.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pergunta.

Amor é Desapego
Amor é Liberdade
Amar é como ser dono de um sentimento que não se controla.
Amar nem sempre é como idealizamos.
Nosso coração endurece quando existem amores sem correpondência
O egoísmo norteia o amor. Ele é responsável pela dor e mal que causa ao outro.
Ai se olha e pergunta, já amou?

domingo, 30 de agosto de 2009

Parábola sobre o mal do século

Não sei o quanto de incertezas carrega as palavras pronunciada pelas pessoas. Independente que seus olhares dizem, a habilidade confundir terceiros é impressionante. Me pergunto se esse é o mais novo mal do século, o medo de amar e gostar. Talvez tudo se resuma no egoísmo em achar que vai se machucar. A vida é cheia de dor, obstáculos; mas ela é recheada de glórias, felicidades e alegrias para pessoas que querem isso pra si. Será difícil apenas tentar sem pensar no que vai dar? Talvez a complicação esteja na mente de ambos, de quem lê e de quem escreve. Dificuldade de aceitar como as pessoas são. Talvez se anularmos o pré julgamento, a pré imagem que temos como um filme em nossas mentes prevendo o acaso que é regido pela vida. Imagine se soubéssemos a hora que fossemos morrer? O que seria de nossas ações? Mais intensas? Pois não sabemos; e partindo deste principio penso, porque não viver a vida? Por que pensar que tal coisa e pessoa é capaz de nos dar um futuro feliz? E o nosso agora, é de felicidade plena? Acho que meu maior pecado é viver o hoje.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sinceridade.

No que adianta dizer
que queria,
E me fez esperar
por você.

Eu queria sim
sinceridade;
pudera dizer
não vou esquecer.

A tua ausência
me fez pensar;
o que é verdade?
Falta saudade?

O que adianta
aquilo que fala?
Se não pode ser.
Se não pode ver.
Chegar e falar...

A verdade é;
não queres me ver.
A verdade é;
não queres sentir,
que te quero bem.

domingo, 9 de agosto de 2009

Uma tarde de domingo.

Pensei naquilo que disseste. Pensei no que poderia ser tudo aquilo. Vi que estava certa. Odeio quando está. Poderíamos acreditar mais nas coisas passando, ter mais convicção no nossos desejos; ter em nossas lágrimas a vontade de mudar cada segundo em que passamos discutindo nossas futilidades em meio as noites frias e os passos compassados. Mas vivo me perguntando, porque tanto volta? Sempre a distância serviu de curativo para as dores que sentimos e as angustias que plantamos. Tudo parecia uma terça-feira quente, onde se ouvia a nossa música enquanto seus olhos tinham lágrimas de dúvidas. Um dia acredito que tudo vai passar, de uma forma ou de outra. Sou o amor em forma de gente, nada pode impedir o caminhar, mas existem tropeços, falhas. Somos anormais, pessoas anormais que escrevem frases da vida as vezes sem nexo, outras vezes com tal clareza e certeza que assustamos. O mais sábio seria dizer pra deixar e andar. Se nossos passos voltarem a sincronia saberemos que será o momento. Enquanto espero olho pro meu peito vazio e penso em viver a vida e tentar o sorriso fácil, mesmo sabendo que existem buracos. Tudo pode ser simples se nos olharmos com a simplicidade do princípio.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pesares...

As vezes penso na dificuldade das coisas e vejo o quanto tudo fica colorido.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Relato...

As vezes cansamos de esfregar pedra até que ela vire ouro. Por mais que você queira, nada, mas nada vai mudar.

domingo, 26 de julho de 2009

Parei de Crer.

Do que adianta tentar? Comete os mesmos erros nos mesmos fatos. O que resta e não existir, diferente de ser, serei só o viver. Cala a mente de tantas palavras já que sozinho se encontra. Cala suas mãos daquilo que mais sabe fazer. Dos sons nada mais ameniza a parte conflituosa. Dores físicas e de alma espantam todos os angelicais e felizes fatos. Fato é que dentro a tristeza toma conta por tanta decepção e saudade. Seria de fato preciso ficar só ou simplesmente sumir. Talvez seja mais feliz e em paz vivendo onde não possa mais voltar, vivendo onde não possa mais chegar. Não nego que a mente as vezes me remete a tal pensamento, mas do que reclamar? Não há nada para acreditar. Desperta de tudo um ar, vontade de estar. Mas logo chegará o momento tão esperado. A paz voltará a reinar, existindo ou não quando quiser confortar. Adeus é o que posso profetizar.

sábado, 25 de julho de 2009

Acabou Chorare

Tão estranho quanto a chuva, as lágrimas secas escorrem. O querer da solidão se conflita com o grito de me ame. Não faço mal, apenas para mim. Disseste que seria para sempre, pensei que seria. Hoje pergunto onde estará? De onde está me olhando? Ainda faço rir? Não sei. Minha felicidade não é mais 100%, existe tristeza. Pudera imaginar meus caminhos como queria, mas hoje só ouço quais serão mostrados. Vivo? Ou existo? Não se sabe. Lá fora chove as lágrimas dos rejeitados e aqui as do complicados. Quem entende? Não mesmo nós. Acabou. Será o fim mesmo? Já não sei mais, me perco em palavras, em rimas, em sonhos. Quais sonhos? Nenhum talvez. Só os utópicos. O estranho é que o tempo passou mas você não é utópica. Você diz que poderia ser diferente. Mas não pode ser? Só depende de quem? Já dei meus passos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vazio

Ouço para que me encha, grito pra ser enchido. Cadê o sentido de tudo isso? Cadê as luzes da cidade que trilhavam a esperança de ter o abraço da madrugada enquanto escrevo? Cadê a inspiração da tarde naquela praia, onde te via e imaginava o quando poderia ser feliz. Talvez estivesse tudo dentro da mente ou em um sonho medíocre de uma tarde de inverno. Não sei. Só sei sentir a dor do peito e do vazio. Não é possivél carregar consigo aquilo que é grande demais pra ti. Desprezo as palavras de conforto dos amores que partem apenas de mim, me da um ar de pena. O vazio, dele alimento minha tristeza e melancolia pincelada com as cores da mesmisse. Pudesse ver tudo antes de andar, pudesse ser uma velha estrada todo esse caminho velho mas sempre novo. Quando será o próximo? De quanto será esse vazio? Tão grande quanto este que me preenche agora?

Obrigado Tchau.

Não sei onde foi o tropeço. O talvez nem tenha existido tal. Me diz qual o apego que esqueci de pegar, o valor que deixei desvalorizar. Qual o erro de toda a história passada? O fogo e chama que foi apagada? Diga lá, qual ponto da estrada as nossas mãos soltaram? Meus sonhos se despendem de ti de maneira melancolia como a partida de um trem. Penso nas estradas que estivemos juntos; até alguns segredos. Teu cheiro na mulher em pé no ônibus faz meu peito bater forte. Lembranças, dos beijos, calor do carinho tímido. Não é a mesma coisa não ter teu sorriso pra mim, teu coração batendo forte no meu peito, teu jeito. Não dormir só de pensar, naquela noite, que suas noites poderiam ser de outro. Pouco. Me traga de volta a esse chão, agradeço te dando um tchau. Me despeço porquê aqui não vou ficar e ver você não voltar. Obrigado pelo seus beijos e carinhos e tchau, vou andar pela estrada só que sozinho.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Colisão

O sentimento de perda do seu eu atormento. Olho meus olhos no escuro e pergunto se este sou eu. Não sei mais. Sei que tenho paz. Devesse sim praticar a insistência, perder a sensação de algo fugindo entre os dedos. Pudera ser mais eu. Volto a escrever e vomitar palavras, mas desta vez sem agonia pois pergunto-me se ainda estou vivo. Seria um lapso de véu de vida que restou? São 39º queimando na minha testa e pergunto, porquê? O silêncio do quarto incomoda mas não atrapalha, soa como música balcã. As palavras fogem de maneira desordenada, a cabeça dói a um extremo inacreditável e volto a questionar, será que ainda estou vivo? Ou morri na colisão do meu sonho com meu destino?

sábado, 6 de junho de 2009

Sem Surpresas.

O que posso esperar do silêncio? Ele condena meus ouvidos a escuridão; me dão a angustia da espera de palavra certa. Poderia esperar o mesmo de muitos fatos, mas é do silêncio que espero. A retaguarda do acaso se mostra exposta quando o silêncio se cala. è tudo tão seco e claro, parece minha visão do deserto através do vidro. Nada vive. Só o silêncio árido e vazio. Espere que preencha algo para ti? Como posso se nem a mim você volta a olhar. Disseste palavras fugitivas dos fatos passados, como se guardasse cada uma num baú para esquecer. Será que foi tão ruim assim? Quisera poder plantar ideias e sentimentos; mas agora só me resta andar contigo no peito e expor minha fatal existência para algumas putas tristes que encontro pelo caminho. Me vendem o corpo como esmola para que tudo se pareça com um enorme sonho technocolor. Disseste para não crer; mas precisava para seguir. Agora estou aqui, frio e duro como um recem chegado ao vale dos mortos. Pudera ser tão mais trágico quanto essas palavras sem nexo que escrevo. A tolice bate em minha mente como uma rajada de pensamentos ruins; enquanto isso ouço os aviões caírem em minhas janelas. Acordo e vejo o quanto imaginei toda essa coisa, sem nenhuma surpresa.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Amor, Dor e Insegurança.

O amor... A dor... A insegurança... São tão amigas.

O amor falou para insegurança sobre a dor. Logo a dor soube o que o amor falou, foi tirar satisfação. Quando chegou no lugar para bater no amor, a insegurança tomou as dores e entrou no meio da briga. Desde então eles continuam esse eterno falatório sem sentido, tentando saber quem é que é mais forte: A dor ou o amor. Como a insegurança sempre anda com ambos, ela sempre está no meio... Por isso que as coisas são assim... o amor vem primeiro, quando ele grita alto provocando a dor a insegurança aparece para apartar a briga e não deixar com que a dor acabe com o amor. Mas ao mesmo tempo ela é o meio termo. Enão amor, gera insegurança que gera dor...

AMOR=INSEGURANÇA=DOR

Abstinência Amorosa

Do que adianta amar? Do que adianta gostar? Se para muitos somos imperfeitos. O que adianta lutar se somos injustiçados quando queremos estar. Não basta para ti gostar, devo ser seu sonho. Não basta para ti lutar, tenho que acertar o ponto. Não sei mais se acredito naquilo que se diz amor. Não sei se tudo isso é um conto, ou mais um argumento para vender presentes. Quem sabe amar? Quem te ensina a amar? Podemos acreditar? Passo a me abster. De nada serve tentar, vou me calar e não mais falar. Daquele caminho que fez-me crer seguir foi-se como uma tempestade que vi cair e me cegar. Não posso mais opinar, me jogar. Foi da altura que hoje pensei voar e seguir minha liberdade, meu espírito. Foi do topo que vi tudo o que me negava a ver; ou que me fazia tapar os olhos. Se gosta afirma, mas quer distância, desculpas, a sina. Não posso dizer que será igual pois existe imagens a se lembrar. Diria que é novo de novo, o novo velho, mas eu não sou o mesmo, eu sou o novo. Hoje acredito no eterno sono. Dele sonho para sempre sem nunca mais acordar. Dele vivo o bem estar; andar e notar aquilo que sou. Mas aqui nada sou, apenas um confuso ser que a visão alheia não crê e nem vê. Distante de mim vou ficar, distante vou estar, distânte de tudo para talvez nunca mais voltar. Cansei de esticar o braço e esperar sua mão; cansei de esperar um grito além. Cansei de mim, de me ver dizer certas palavras sem ter ninguém. Cansei de tentar derreter aquilo que levo comigo no peito.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amor e Frio

Uma e vinte e o frio bate em minha janela. Disso esperava sim o amor; mas com o frio vem a solidão no coração. Antes era fácil fazer o peito arder e esquentar a alma no seu mais profundo alojamento. Antes era fácil amar e ser amado. Mas hoje o frio congela tudo que possa ser sentido. Edito minha vida sem saber as regras gramaticais que a ela foram impostas por amores perdidos. Dou conselhos de tudo aquilo que gostaria de fazer mas não faço por puro medo de errar. Mostro minha alegria editada, cortada para não verem as arestas mal acabadas. Nesse instante viro e penso se realmente fazem o que deve ser feito; lágrimas por aqueles que foram para longe ou aqueles que não voltam mais no verão. Frio; domina meu peito, penso naquela, penso no escuro, no absurdo que me impede de ir até ti e dizer paremos com isso. Penso que esteja errada; que estejamos errados e viveremos felizes. Penso que poderia decidir por nós e dizer as vozes para se calarem. Penso que logo não estarei mais aqui pois o tempo é curto. Deveria saber exatamente o que faço para não me perder em palavras tolas dizendo para você voltar. Ou me perder tentando fazer seu olhar mostrar mais confiança quando pensa o quanto solto sou. Seria assim um pássaro? Pássaros amam e voltam, e eu sempre estou a cantar ao seu lado, mas você nunca vai notar. Posso fazer a passagem pelo lago da solidão e de lá nunca mais sair; morrer. Disseste a mim muitas palavras verdadeiras negadas quando estava sóbria. Já não sei o que pensar já que pensei que diferente podia estar. Já não sei se devo acreditar mesmo se no peito está descrito que o caminho é ficar. Já ouço minha alma pedindo calma porque sabe que voltará. E deste ponto do caminho, como seguiremos? Aflitos?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Carta

Me perdoa. Eu parti. Não pude esperar seu tempo. Ele foi mais devagar que meu próprio eu. Quis poder olhar para traz e  te esperar, mas você insistiu em andar devagar. Me perdoe, fui covarde. Não aguentei tais dores no peito e  na alma. Não aguentei aquele olhar de desprezo, as palavras pesadas da sua boca dizendo coisas que nunca queria ouvir, mas talvez deveria. Me perdoe, eu fui e fiz você chorar pois hoje sabe que não irei voltar. Ouço aquela música que te disse no ouvido enquanto no abraçavamos; e você sorriu. Lembro dele. Era sincero, do mesmo grau de quando nos olhamos naquela noite quando disse que não me importava. Mas hoje me importo tanto que fui. Mas não foi você, foi tudo. Não pude suportar cada grama daquele peso que eu mesmo me dirigia.
Era tudo escuro, mas ai resolvi acender aquela derretida no castiçal. Tudo ficou claro, tudo disse que deveria ir. Sei que lhe deixo lágrimas, sei que lê deixo desconforto, sei que te deixo. Mas sei que se um dia estive ai ficará no teu peito a lembrança do meu eu. Sou livre agora de toda a agonia e desprazer; sou livre de mim; sou os passáros de meu braço; o vento de minha face; o perfume das flores na brisa da manhã. Sou aquilo que sempre tive mas não via, mas tu não via e hoje vê. Será que sempre precisarei ir pra ver que estou aqui?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dores da tosse.

Vem do peito e explode. Tento convencer-me que não pode piorar. Mas piora e dói. Sangra. O coração omite o ar. Puxo do fundo e tento lembrar do alivio. Mas é seca, dolorida, como palavras mal colocadas; ou são palavras mal colocadas. A mente volta ao passado, vasculha a memória e lembra de quando aconteceu pela última vez. Eu lia a mesma coisa, e pensava no mesmo algo naquela madrugada fria de talvez um ano. Mas o agora me acorda. Vejo nele o passado distante. Tosse. não posso controlar a dor, ela incomoda. Procuro meu remédio e vejo que não há mais. No pulmão sinto o peso, no coração o sufoco do um dia quem sabe. Sabe lá o que quero. Hoje te quis, mas a um segundo atrás te abandonaria. Será que iria sentir o alivio. Tosse. Será que nunca vai parar? Vou me cobrir e esperar um boa noite que nunca virá. Tosse, tosse, tosse. Já quero ir pro outro lado e de lá te ver. Dormir e lembrar, sonhar e sentir. Tosse tosse. Será a última vez que vou sonhar contigo? Tosse. 

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O dia bom pra morrer.

Hoje acordei e olhei no espelho. Dia bom de morrer. Nada mais me satisfaz, nada mais corre atrás. Um dia bom de morrer. Queria estar mas é lá e tu cá. Dia bom de morrer. A saudade já bate na porta, diz que perdi, diz que já foi, diz que morri. Um dia bom de morrer. Parado no ponto eu penso, olho, e não me vejo mais como me via antes. Meus sonhos se esfarelam como um livro velho comido por traças. Nada mais que me fala é verdade, tudo aquilo evaporou. Queria ver a luz, estar nela, queria a felicidade, a alegria do dia a dia, a ternura do cansaço edificante. Queria ter a certeza do seu sorriso a cada semana, não ter medo de falar, de ser aquilo que quero. Queria parar de sonhar para realizar um passo e me ver deitado e feliz. Queria poder te ver deitada em meu ombro, sentir o calor do seu rosto sem pensar no amanhã. Cadê aquilo que foi prometido? Cadê minhas profecias oníricas lidas no livro. Cadê você que deveria estar aqui e me dizer que tudo ficará bem? Cadê o o amor que me puxa da cama e foge para longe de mim só de pirraça. Um dia lido de morrer. Acabar com as angustias e dores do dia a dia, sonhos e esperanças a serem vividas; dar cabo daquilo que me faz tão mal e sorrir para o que me faz bem. Ver a confusão ir embora. Poder me jogar e ouvir que gosta; sonhar e ver que continua comigo. O dia bom de morrer é agora, e acordar em alguma hora onde as dúvidas serão passados e as lembranças achados.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Confusão

Ditados, diálogos, telefonemas e mensagens. Que desastre! Querer dizer o que pensa, paciência! Devagar se faz a farra, mostra a cara e desafia a palavra. Te confunde? Não me insulte, mostre a verdade, diga a parte o que quero, o que quer. Mentiras já não ficam; palavras as vezes são como supositórios impedindo a diarreia de sentimentos. No canteiro um abraço, um laço, me faz pensar no passado tão vasto, largo e curto.  Diagramar a vida de modo que não mexa em feridas abertas de maneira tola. Pudera dizer a ti de uma tal naturalidade; pudera aceitar em ti aquilo que vive disfarçando nas suas atitudes, propondo. Vejo na mesa a vida exposta, uma compota de vários fragmentos adocicados. É, as vezes me vejo farto de tais guloseimas. 
Quisera olhar pra ti e não dizer tchau. Quisera não olhar para trás esperando ver-te voltar e dizer aquilo que não vou ouvir. Paciência divina domina minha vida. As vezes me vejo como um tolo esperando alguma ação conjunta, pobre de todos! Numa jardineira te vejo me fazeres bem, sorrir e sair um gosto dos olhos. Não me importo em esperar; me importo em não voar. Me confunde, me desfoca e as vezes não me nota. Foge, ignora, faz-me miséria, me adora, me toca, me beija, mas se queixa de não saber. Sabemos menos dessa confusão; sabemos sim da ação; sabemos sim da falta do tempo quando junto está. 
Desenho no ar o sentido, já que existo. São dois quando se quer um; é um nada quando se luta em silêncio; é confuso quando pareço enfim estar entendendo. 

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O conto da Cachoeira.

Tão logo pudesse ver o mar la de cima me vinha desejo de voar. Sabia que não poderia cometer tal ato, mas algo parecia querer se desprender. De certo aquele não  seria meu lugar, já que havendo tanto sofrimento no coração não teria mais para onde fugir. Ela gritava meu nome desesperadamente mesmo não sabendo se me queria ali com ela; eram as dúvidas da crise. Mas parecia que aquela voz me prendia ao chão novamente, voz tão peculiar que ousei em me virar. Lá estava ela, linda, toda de branco, estendendo seu braço e dizendo para ir com ela naquela trilha. Talvez não tinha mais pra onde seguir, então fui. O engraçado de tudo era que não enxergara seu rosco coberto pelo véu, mas sentia seu coração e a proximidade que tínhamos. Seguimos calados por aquela trilha até chegarmos em uma clareira onde havia um lindo poço de água cristalina e uma bela cachoeira. Não me conti em tamanha alegria, e convidei a misteriosa moça a ir comigo. Foi quando ela levantou seu véu e pude ver sua beleza. Meu coração batia de uma forma mágica, sabia que havia encontrado a pessoa que sempre esperei. Ela olhou-me no fundo dos olhos, me beijou e disse - Não tenha medo. Se você acredita, se jogue!. Não me contive e pulei naquele lindo lago. Quando voltei a superfice depois do mergulho olhei em direção aquela bela moça e não à vi mais. Sai correndo a procura-lá e não encontrei. Não poderia acreditar, eu ali parado prestes a tirar minha vida e uma moça me salvará; moça cujo agora havia sumido. 
Voltando a estrada encontrei um bar, pedi uma cerveja e perguntei se tinham visto uma moça com as características que descreverá. O dono do bar me disse que sim, que ela estava sempre por lá. Mas que não era para me animar; aquela moça havia morrido de desgosto a mais de 50 anos depois que seu noivo cometeu suicídio no mesmo precipício que pensei em me jogar. Naquele momento senti novamente a boa sensação em meu coração. O dono do bar complementou dizendo que a mesma antes de morrer disse que nunca mais ninguém que passasse por ali com "mal de amor" iria padecer, e que eternamente ela iria ajudar a todos que um dia ficassem descrentes do amor. Amores vão, amores vem, mas de certo o verdadeiro sempre será eterno.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Lealdade, sinceridade e pequenas palavras infames da madrugada.

Se bastasse a vontade única para as realizações e ações dos seres tudo tomaria um rumo prático. Indevido a não ação, já que a mesma é uma ação, cujo podemos deparar com o tarde. Poderia-se parar o tempo para se pensar? Pensar sem tentar para que achar, perder e desperdiçar? Sempre se acha que não sabem o que fazem, mas fazem, geram as ações mesmo nas brigas e palavras idiotas numa manhã. Tudo parece inrresponsável; um jogo infantil. Apenas parece. Danada por pensar e se esconder atrás das frases ditas. Ação bendita, dita e edita, sempre nos contradiz. Então para que tentar entender, crer e ver? Agir, mostrar a si, a ti, o que importa é o agora. Veja a chuva ai fora que lava os pensamentos e faz exclamar uma palavra; jogue-se.

terça-feira, 31 de março de 2009

Poema do ônibus (ou o canto da sinceridade)

Pois é.
É assim. Sempre assim.
Pois é.
Enfim, fim?
Pois é
Sem fim; drama? Assim...
Pois é,
eu quis, me fiz sincero assim; não quis.
Pois é.
Senti, assim enfim. Fim?
Pois é.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Frio e Solidão

A solidão e o frio se descrevem como lambadas nessa longa estrada. Cansado de -las passarem pela janela do carro; contado uma a uma com a intenção de chegar em algum final. É longa a jornada para o recomeço, mas canso em ver as mesmas dificuldades dessa estrada esburacada. Olho pra frente e lembro das coisas boas, da memória seletiva que me disse. Mas o trepidar do caminho me traz a agonia de não conseguir. São tantos momentos e chances, mas as vezes deixamos escapar. Pra que complicar se podemos ser simples? Para que deixar os buracos do passado reviverem? Não sabes onde quer chegar? Desvie comigo de tudo isso; deixemos a chuva lavar; deixemos os buracos fecharem com o tempo. Sabemos do frio e a solidão da estrada, lembremos do calor e consolo que o abraço nos dá. 

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ana

Pudesse prever os sonhos de pequenenino. Sonhar com amores das noites. Sonhar com que as vozes diriam anos mais tarde. Apenas sonhar. Desses abraços que pensa e procura, vivo procurando vivenciar. Será que um simples sorriso aberto não seria simplificar tudo? Das escuras noites na fazenda de meus sonhos; na névoa da manhã ao seu lado vendo seu despertar; será que sonho alto? São sonhos comuns entre eu e você? Ou apenas a saudade de algo que não veio? Saberemos explicar. São apenas palavras jogadas ao ar esperando seus donos. Nós? Pudesse escrever a vida como a lógica das palavras; poderia ser exato como um cálculo. Poderia. Mas quem realmente pode dizer são nossos olhos. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Quarta feira de cinzas

Pensava que nunca poderia curar. Que tudo era enorme. Mas tudo é igual; um eterno vai e vem que me faz cansado demais. Resolvi ir andando  e só. Curei da espera; já vem a certeza de não me importar mais. Dos bordados que fiz devolvo a ti.  Vou ser feliz naquilo que tenho; nos encantos dos cantos que foi só dizer. Daquelas palavras que tinha, esqueça. Já não é mais importante. Demorou e o lago secou. Segui no meu Carnaval, no bloco do eu sozinho; aquele que fizeste questão de não ir. Fecho a cortina do Carnaval; esse ato não é  mais nosso. O ''meu'' não te pertence e o ''minha'' deixo na esquino. Olho no espelho e sigo sem ser mais  pierrot. Agora será até o final, em algum lugar seguro e sem mágoas; mas também  sem sonhos, pensamentos e vontades voltadas a  ti. Não me importa mais. Meu coração está o  jeito de bem me quer. Liberdade, pois meu Carnaval começa agora, nas cinza. Quem se importa. Eu não me importo mais, nunca mais. Já tirei meu nariz vermelho.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Suicidio

Aquele barulho me fez pensar. Barulho seco no peito; música e angustia no rádio. Adianta pensar, sonhar? Tudo se queimou naquela mala velha preta que meu avô guardava no armário. Vens me falar de esperança? Acabou. Como tudo entre nós, entre minha vida. Enxergo o fim sem exagero de ser. Não é isso que você queria? Não vejo saída para nós a não ser enfrentar os tiros. Mas pra que viver se irá virar as costas pro meu ser mais uma vez? Cansei de suas mentiras exatas; hoje só ouço a fúnebre música de nossa última conversa. 
Ligue a TV e saberá de mim, de ti por circunstância ao perguntarem o porquê. Os bons morrem cedo? Vinte sete vezes pediu ajuda? Quer o que? E a família? Quanta mediocridade feito salada para se comer no almoço. Ou será num simples café? Cada papel, cada personagem nossa responsabilidade. Qual é a sua? A minha foi gritar.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Pílula Laranja

La se vai garganta a dentro minhas felicidades. São duas, apenas duas que me farão ver as situações mais claras e tranquilas. São pequenas e laranjas, e fazem efeito. São sorridentes, nos levam a crer que tudo vai ficar bom nesta tarde. Tarde essa de sol por fora e escuridão por dentro, onde só uma luz amarelada e o som do radinho cantam a paz e persistência. Sempre se dá jeito. Que esperança medíocre da tarde bela; é como ver o céu azul da janela e não poder voar. Um voo rasante na mente com aquilo que mais deseja, almeja ou simplesmente rejeita. 
Antes o compasso do meu peito se ritmasse ao da bateria, ai talvez seria um fim, a alegria, a festa.
Dissera uma vez pra não sumir, mas rejeita-me... Bendita pílulas laranjas, me fazem crer que a estrada é esburacada, mas que precisamos ter calma para atravessa-la.

Um terço de mim.

O hoje me mostra o amanhã daquele ontem que não pude ter. O ontem me faz sentir a fome daquilo que não fiz, porque o medo soube falar. 
Mas hoje quero a fruta do amanhã; a sorte do estar, plantar e colher versos que sempre quis citar a ti. Não haverá medo, segredo ou palavras que não saberei explicar.
O hoje me faz forte, coisa que o ontem tentou, pesquisou pensando me fazer feliz; e o amanhã nunca soube trazer, mesmo no pôr do sol. Queria poder juntar o ontem, hoje e o amanhã fazendo dele uma simples história de amor como tantas outras que li na sua ausência. Mas o hoje, agora, me parece cruel; o ontem é o passado inteiro que ficou; e o amanhã jamais vou alcançar, pois sempre será meu hoje. Paro e penso comigo; será que vivo apenas meu hoje? Será que faço do meu hoje meu ontem e amanhã? Não sei. Só sei que o hoje é curto demais para se pensar o quanto meu ontem foi feliz e de como será meu amanhã. Enquanto for um terço de tudo, meu hoje será o ontem e o amanhã juntos. Será o terço, será vida, será vivida e não mais partida em três.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


Um abraço, um coração...

"Pudesse ele te-la em seus braços. Aquela garota alta, pele branca como seda, longos cabelos negros, e olhos castanhos profundamente encantadores. Ela expunha toda sua arte pelos poros de sua pele; fazia com que seu perfume fosse único e deixasse saudades. Seu toque era leve, proporcionava um misto de prazer e sussego. Era como ver o mundo congelar. 
Parecia o destino intervindo em tudo aquilo que ele mais queria. E foi só um simples abraço, o primeiro de muitos, mas o primeiro que pode afirmar que ali os dois iriam se apaixonar.
Se olhar para frente, se querer ver vai acreditar que existe possibilidade e que o próprio passado pode empurrar toda essa histório que só os dois não sabem que existe."

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Levei.


Levei de ti o prazer de atuar. 
Levei de ti o amor pela simplicidade e leveza. 
Levei de ti o boa noite, o bom dia e o sorriso gratuito. 
Levei de ti a leitura no ônibus mesmo que seja de horoscopo.
Levei de ti a mania de olhar pra trás e ver se quem eu quero volta. 
Levei o lado chorão e alegre, o "confunfindo". 
Levei de ti o abraço que ouve o coração que jamais vou esquecer. 
Levei a sinceridade e o gostar plenamente e demonstrar só no olhar. 
Por fim levei o fim do orgulho em dizer que sinto.
Pois a única coisa que não levei foi vc comigo.