domingo, 9 de agosto de 2009

Uma tarde de domingo.

Pensei naquilo que disseste. Pensei no que poderia ser tudo aquilo. Vi que estava certa. Odeio quando está. Poderíamos acreditar mais nas coisas passando, ter mais convicção no nossos desejos; ter em nossas lágrimas a vontade de mudar cada segundo em que passamos discutindo nossas futilidades em meio as noites frias e os passos compassados. Mas vivo me perguntando, porque tanto volta? Sempre a distância serviu de curativo para as dores que sentimos e as angustias que plantamos. Tudo parecia uma terça-feira quente, onde se ouvia a nossa música enquanto seus olhos tinham lágrimas de dúvidas. Um dia acredito que tudo vai passar, de uma forma ou de outra. Sou o amor em forma de gente, nada pode impedir o caminhar, mas existem tropeços, falhas. Somos anormais, pessoas anormais que escrevem frases da vida as vezes sem nexo, outras vezes com tal clareza e certeza que assustamos. O mais sábio seria dizer pra deixar e andar. Se nossos passos voltarem a sincronia saberemos que será o momento. Enquanto espero olho pro meu peito vazio e penso em viver a vida e tentar o sorriso fácil, mesmo sabendo que existem buracos. Tudo pode ser simples se nos olharmos com a simplicidade do princípio.

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