sexta-feira, 13 de março de 2009

Ana

Pudesse prever os sonhos de pequenenino. Sonhar com amores das noites. Sonhar com que as vozes diriam anos mais tarde. Apenas sonhar. Desses abraços que pensa e procura, vivo procurando vivenciar. Será que um simples sorriso aberto não seria simplificar tudo? Das escuras noites na fazenda de meus sonhos; na névoa da manhã ao seu lado vendo seu despertar; será que sonho alto? São sonhos comuns entre eu e você? Ou apenas a saudade de algo que não veio? Saberemos explicar. São apenas palavras jogadas ao ar esperando seus donos. Nós? Pudesse escrever a vida como a lógica das palavras; poderia ser exato como um cálculo. Poderia. Mas quem realmente pode dizer são nossos olhos. 

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