quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pesares...

As vezes penso na dificuldade das coisas e vejo o quanto tudo fica colorido.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Relato...

As vezes cansamos de esfregar pedra até que ela vire ouro. Por mais que você queira, nada, mas nada vai mudar.

domingo, 26 de julho de 2009

Parei de Crer.

Do que adianta tentar? Comete os mesmos erros nos mesmos fatos. O que resta e não existir, diferente de ser, serei só o viver. Cala a mente de tantas palavras já que sozinho se encontra. Cala suas mãos daquilo que mais sabe fazer. Dos sons nada mais ameniza a parte conflituosa. Dores físicas e de alma espantam todos os angelicais e felizes fatos. Fato é que dentro a tristeza toma conta por tanta decepção e saudade. Seria de fato preciso ficar só ou simplesmente sumir. Talvez seja mais feliz e em paz vivendo onde não possa mais voltar, vivendo onde não possa mais chegar. Não nego que a mente as vezes me remete a tal pensamento, mas do que reclamar? Não há nada para acreditar. Desperta de tudo um ar, vontade de estar. Mas logo chegará o momento tão esperado. A paz voltará a reinar, existindo ou não quando quiser confortar. Adeus é o que posso profetizar.

sábado, 25 de julho de 2009

Acabou Chorare

Tão estranho quanto a chuva, as lágrimas secas escorrem. O querer da solidão se conflita com o grito de me ame. Não faço mal, apenas para mim. Disseste que seria para sempre, pensei que seria. Hoje pergunto onde estará? De onde está me olhando? Ainda faço rir? Não sei. Minha felicidade não é mais 100%, existe tristeza. Pudera imaginar meus caminhos como queria, mas hoje só ouço quais serão mostrados. Vivo? Ou existo? Não se sabe. Lá fora chove as lágrimas dos rejeitados e aqui as do complicados. Quem entende? Não mesmo nós. Acabou. Será o fim mesmo? Já não sei mais, me perco em palavras, em rimas, em sonhos. Quais sonhos? Nenhum talvez. Só os utópicos. O estranho é que o tempo passou mas você não é utópica. Você diz que poderia ser diferente. Mas não pode ser? Só depende de quem? Já dei meus passos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Vazio

Ouço para que me encha, grito pra ser enchido. Cadê o sentido de tudo isso? Cadê as luzes da cidade que trilhavam a esperança de ter o abraço da madrugada enquanto escrevo? Cadê a inspiração da tarde naquela praia, onde te via e imaginava o quando poderia ser feliz. Talvez estivesse tudo dentro da mente ou em um sonho medíocre de uma tarde de inverno. Não sei. Só sei sentir a dor do peito e do vazio. Não é possivél carregar consigo aquilo que é grande demais pra ti. Desprezo as palavras de conforto dos amores que partem apenas de mim, me da um ar de pena. O vazio, dele alimento minha tristeza e melancolia pincelada com as cores da mesmisse. Pudesse ver tudo antes de andar, pudesse ser uma velha estrada todo esse caminho velho mas sempre novo. Quando será o próximo? De quanto será esse vazio? Tão grande quanto este que me preenche agora?

Obrigado Tchau.

Não sei onde foi o tropeço. O talvez nem tenha existido tal. Me diz qual o apego que esqueci de pegar, o valor que deixei desvalorizar. Qual o erro de toda a história passada? O fogo e chama que foi apagada? Diga lá, qual ponto da estrada as nossas mãos soltaram? Meus sonhos se despendem de ti de maneira melancolia como a partida de um trem. Penso nas estradas que estivemos juntos; até alguns segredos. Teu cheiro na mulher em pé no ônibus faz meu peito bater forte. Lembranças, dos beijos, calor do carinho tímido. Não é a mesma coisa não ter teu sorriso pra mim, teu coração batendo forte no meu peito, teu jeito. Não dormir só de pensar, naquela noite, que suas noites poderiam ser de outro. Pouco. Me traga de volta a esse chão, agradeço te dando um tchau. Me despeço porquê aqui não vou ficar e ver você não voltar. Obrigado pelo seus beijos e carinhos e tchau, vou andar pela estrada só que sozinho.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Colisão

O sentimento de perda do seu eu atormento. Olho meus olhos no escuro e pergunto se este sou eu. Não sei mais. Sei que tenho paz. Devesse sim praticar a insistência, perder a sensação de algo fugindo entre os dedos. Pudera ser mais eu. Volto a escrever e vomitar palavras, mas desta vez sem agonia pois pergunto-me se ainda estou vivo. Seria um lapso de véu de vida que restou? São 39º queimando na minha testa e pergunto, porquê? O silêncio do quarto incomoda mas não atrapalha, soa como música balcã. As palavras fogem de maneira desordenada, a cabeça dói a um extremo inacreditável e volto a questionar, será que ainda estou vivo? Ou morri na colisão do meu sonho com meu destino?